domingo, 22 de julho de 2012

Real




No caminho da escola sempre há um mal feitor.
Em um grupo social sempre há um ditador.
Na entrada da favela um vendedor.
Dependendo da cela ou do crack?
Ataque em prédios ou grandes massacres.
Tudo se mata. Tudo destrói.
Que vida é essa? Ferida que dói.
E se acabar assim? Um apelo de mãe que não comove mais?
O choro da criança? A briga dos pais!
Que gosto tem leite? Pergunta freqüente.
Mais um pão roubado pra fada dos dentes.
Na hora do parto a mãe cheirou pó!
Que futuro dará o bebe da menor.
Verdade absurda! Vida real.
Crueldade estampada, não te deixa mal?

(Gustavo Henrique Neves)

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