terça-feira, 24 de julho de 2012

Alcool




Meu pai ta morrendo
Maldito veneno! O álcool assassino!
Que desde outrora o leva aos poucos!
Meu pai ta morrendo! Pior é que entendo!
Contra o tempo correndo!
Aquele menino dos anos 70.
Se um dia foi leite!
Hoje amamenta
E so faz crescer este vicio!
Virar gente grande!
O vinho de cristo!
Maldito petisco!
Provando que sábios, também podem errar!
O falso profeta! Levando o que resta!
De figura paterna!
De dentro do Lar!
Fazendo sair, ir embora de mim!
Morrendo com o tempo que não pode voltar!
Quem sabe uma chance?
Ou um novo romance?
Cravado na cama o faca sair!
Mas neste inverno onde o frio é o que resta!
Ou um tiro na testa!
O faca desistir!

(Gustavo Henrique Neves)

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